VERSO 3
ete kṣetra-prasūtā vai
punas tv āṅgirasāḥ smṛtāḥ
rathītarāṇāṁ pravarāḥ
kṣetropetā dvi-jātayaḥ
ete — os filhos gerados por Aṅgirā; kṣetra-prasūtāḥ — tornaram-se os filhos de Rathītara e pertenciam à sua família (porque nasceram do ventre de sua esposa); vai — na verdade; punaḥ — novamente; tu — mas; āṅgirasāḥ — da dinastia de Aṅgirā; smṛtāḥ — eles eram chamados; rathītarāṇām — de todos os filhos de Rathītara; pravarāḥ — os principais; kṣetra-upetāḥ — por nascerem do kṣetra (campo); dvi-jātayaḥ — chamados brāhmaṇas (sendo uma mistura de brāhmaṇa e kṣatriya).
Tendo nascido do ventre da esposa de Rathītara, todos esses filhos eram conhecidos como pertencentes à dinastia de Rathītara, mas, como nasceram do sêmen de Aṅgirā, também eram conhecidos como a dinastia de Aṅgirā. Entre toda a progênie de Rathītara, esses filhos eram muito notáveis, pois, devido ao seu nascimento, eram considerados brāhmaṇas.
SIGNIFICADO—Śrīla Viśvanātha Cakravartī Ṭhākura apresenta o significado de dvi-jātayaḥ como “casta mista”, indicando uma mistura de brāhmaṇa e kṣatriya.