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VERSO 44

aho bata mahat pāpaṁ
kartuṁ vyavasitā vayam
yad rājya-sukha-lobhena
hantuṁ sva-janam udyatāḥ

yadi—mesmo que; mām—a mim; apratīkāram—sem opor resistência; aśastram—sem estar completamente equipado; śastra-pāṇayaḥ—aqueles com armas na mão; dhārtarāṣṭrāḥ—os filhos de Dhṛtarāṣṭra; raṇe—no campo de batalha; hanyuḥ—pudessem matar; tat—isto; me—para mim; kṣemataram—melhor; bhavet—seria.

Para mim, seria melhor que os filhos de Dhṛtarāṣṭra, de armas na mão, matassem-me no campo de batalha, desarmado e sem opor resistência.

É costume — de acordo com os princípios de combate dos kṣatriyas — que não se deve atacar um inimigo desarmado e que está sem vontade de lutar. Arjuna, no entanto, decidiu que, mesmo que o inimigo lhe impusesse esse ataque desleal, não lutaria. Ele não levou em conta o quanto o outro lado estava inclinado a lutar. Todos esses sintomas são devidos à ternura resultante do fato de ele ser um grande devoto do Senhor.

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