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VERSO 259

nirdhūtāmṛta-mādhurī-parimalaḥ kalyāṇi bimbādharo
vaktraṁ paṅkaja-saurabhaṁ kuharita-ślāghā-bhidas te giraḥ
aṅgaṁ candana-śītalaṁ tanur iyaṁ saundarya-sarvasva-bhāk
tvām āsādya mamedam indriya-kulaṁ rādhe muhur modate

nirdhūta — derrota; amṛta — do néctar; mādhurī — a doçura; parimalaḥ — cujo gosto; kalyāṇi — ó auspiciosíssima pessoa; bimba-adharaḥ — lábios vermelhos; vaktram — rosto; paṅkaja-saurabham — que cheira como uma flor de lótus; kuharita — dos doces sons feitos pelos cucos; ślāghā — o orgulho; bhidaḥ — que derrotam; te — Tuas; giraḥ — palavras; aṅgam — membros; candana-śītalam — tão refrescante quanto a polpa de sândalo; tanuḥ — corpo; iyam — este; saundarya — de beleza; sarvasva-bhāk — que revela o todo de tudo; tvām — Tu; āsādya — saboreando; mama — Meus; idam — isso; indriya-kulam — todos os sentidos; rādhe — ó Śrīmatī Rādhārāṇī; muhuḥ — repetidamente; modate — satisfazem-se.

“Minha querida e auspiciosa Rādhārāṇī, Teu corpo é a fonte de toda a beleza. Teus lábios vermelhos são mais suaves do que o sentido de doçura imortal, Teu rosto tem o aroma de uma flor de lótus, Tuas doces palavras derrotam as vibrações do cuco, e os membros de Teu corpo são mais refrescantes do que a polpa de sândalo. Todos os Meus sentidos transcendentais enchem-se de prazer extático ao saborear-Te, posto que és inteiramente enfeitada de belas qualidades.”

SIGNIFICADO—Este verso, proferido pelo Senhor Kṛṣṇa a Rādhā, está registrado no Lalita-mādhava (9.9), de Śrīla Rūpa Gosvāmī.

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