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VERSO 12

‘sūddīpta sāttvika’ ei nāma ye ‘pralaya’
nitya-siddha bhakte se ‘sūddīpta bhāva’ haya

su-uddīpta sāttvika — chamada sūddīpta-sāttvika; ei — esta; nāma — chamada; ye — que; pralaya — devastação; nitya-siddha — eternamente perfeito; bhakte — no devoto; se — este; su-uddīpta bhāva — êxtase conhecido como sūddīpta; haya — se manifesta.

Ao ver o sinal de sūddīpta-sāttvika, Sārvabhauma Bhaṭṭācārya logo pôde entender a transcendental transformação extática no corpo do Senhor Caitanya Mahāprabhu. Tal sinal se manifesta apenas no corpo de devotos eternamente liberados.

SIGNIFICADO—Śrīla Bhaktisiddhānta Sarasvatī Ṭhākura explica o termo sūddīpta-sāttvika da seguinte maneira: “O Bhakti-rasāmṛta-sindhu menciona oito espécies de transformações transcendentais no corpo de devotos avançados. Às vezes, o devoto as reprime, havendo duas fases de tal repressão, tecnicamente conhecidas como dhūmāyitā e jvali. A fase dhūmāyitā (fumegante) manifesta-se quando apenas uma ou duas transformações se apresentam levemente, sendo possível escondê-las. Quando se manifestam mais de duas ou três transformações transcendentais, mas ainda é possível escondê-las, embora com grande dificuldade, chama-se essa fase de jvalitā (acesa). A fase alcançada ao manifestarem-se quatro ou cinco sintomas chama-se dīpta (abrasante). Ao manifestarem-se simultaneamente cinco, seis ou todos os oito sintomas, chama-se essa posição de uddīpta (em chamas). E, ao se multiplicarem todos os oito sintomas por mil e todos se mostrarem visíveis de uma só vez, o devoto está na fase sūddīpta (intensamente em chamas). Nitya-siddha-bhakta indica os associados do Senhor eternamente liberados. Tais devotos gozam da companhia do Senhor em quatro relações – como servos, amigos, pais ou amantes conjugais.”

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