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VERSO 8

āmantrya cābhyanujñātaḥ
pariṣvajyābhivādya tam
āruroha rathaṁ kaiścit
pariṣvakto ’bhivāditaḥ

āmantrya — obtendo permissão; ca — e; abhyanujñātaḥ sendo permitido; pariṣvajya — abraçando; abhivādya prostrando‑se aos pés; tam — a Mahārāja Yudhiṣṭhira; āruroha — ascendeu; ratham — a quadriga; kaiścit — por alguém; pariṣvaktaḥ — sendo abraçado; abhivāditaḥ tendo recebido reverências.

Em seguida, quando o Senhor pediu permissão para partir e o rei a concedeu, o Senhor ofereceu Seus respeitos a Mahārāja Yudhiṣṭhira prostrando-Se a seus pés, e o rei O abraçou. Depois disso, o Senhor, sendo abraçado pelos outros e recebendo suas reverências, subiu em Sua quadriga.

SIGNIFICADO—Mahārāja Yudhiṣṭhira era o primo mais velho do Senhor Kṛṣṇa, e, por isso, ao despedir-Se dele, o Senhor prostrou-Se aos pés do rei. O rei O abraçou como a um irmão mais novo, embora o rei soubesse perfeitamente bem que Kṛṣṇa é a Suprema Personalidade de Deus. O Senhor sente prazer quando algum de Seus devotos O aceita como menos importante por amor. Ninguém é superior ou igual ao Senhor, mas Ele sente prazer em ser tratado como se fosse mais novo que Seus devotos. Tudo isso faz parte dos passatempos transcendentais do Senhor. O impersonalista não pode avaliar os papéis sobrenaturais desempenhados pelo devoto do Senhor. Portanto, Bhīma e Arjuna abraçaram o Senhor porque eram da mesma idade, mas Nakula e Sahadeva se prostraram diante do Senhor porque eram mais jovens que Ele.

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