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VERSO 6

taṁ caṇḍa-vega-viṣa-vīryam avekṣya tena
duṣṭāṁ nadīṁ ca khala-saṁyamanāvatāraḥ
kṛṣṇaḥ kadambam adhiruhya tato ’ti-tuṅgam
āsphoṭya gāḍha-raśano nyapatad viṣode

tam — a ele, Kāliya; caṇḍa-vega — de poder medonho; viṣa — o veneno; vīryam — cuja força; avekṣya — vendo; tena — por ele; duṣṭām — contaminado; nadīm — o rio; ca — e; khala — os demônios invejosos; saṁyamana — para subjugar; avatāraḥ — cujo advento do mundo espiritual; kṛṣṇaḥ — o Senhor Kṛṣṇa; kadambam — uma árvore kadamba; adhiruhya — subindo em; tataḥ — dela; ati-tuṅgam — muito alta; āsphoṭya — batendo com a palma da mão nos braços; gāḍha-raśanaḥ — amarrando firmemente Seu cinturão; nyapatat — saltou; viṣa-ude — na água envenenada.

O Senhor Kṛṣṇa viu a poluição que a serpente Kāliya criara no rio Yamunā com seu poderosíssimo veneno. Visto que desce­ra do mundo espiritual especificamente para subjugar demônios invejosos, o Senhor Kṛṣṇa subiu sem demora ao topo de uma altíssima árvore kadamba e preparou-Se para o combate. Apertou o cinto, bateu com a palma da mão nos braços e, então, saltou na água envenenada.

SIGNIFICADOSegundo os ācāryas, enquanto Se preparava para lutar com Kāliya, o Senhor Kṛṣṇa também prendeu para trás Seus cachos de cabelo.

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