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VERSO 2

loke tenāhatāloke
loka-pālā hataujasaḥ
nyavedayan viśva-sṛje
dhvānta-vyatikaraṁ diśām

loke — dentro deste universo; tena — por força da gravidez de Diti; āhata — sendo desprovidos de; āloke — luz; loka-pālāḥ — os semideuses de diversos planetas; hata-ojasaḥ — cuja potência foi diminuída; nyavedayan — perguntaram; viśva-sṛje — Brahmā; dhvānta-vyatikaram — expansão de escuridão; diśām — em todas as direções.

Por força da gravidez de Diti, a luz do Sol e da Lua enfraqueceu em todos os planetas, e os semideuses de diversos planetas, perturbados por aquela força, perguntaram a Brahmā, o criador do universo: “Que escuridão é esta que se expande em todas as direções?”

SIGNIFICADO—Parece, a partir deste verso do Śrīmad-Bhāgavatam, que o Sol é a fonte de luz para todos os planetas do universo. Este verso não apoia a moderna teoria científica de que há muitos sóis em cada universo. Subentende-se que, em cada universo, há apenas um sol, que fornece luz a todos os planetas. A Bhagavad-gītā também afirma que a Lua é uma das estrelas. Existem muitas estrelas, e quando as vemos reluzir à noite, podemos entender que elas são refletores de luz. Assim como o luar é um reflexo da luz do Sol, outros planetas também refletem a luz do Sol, e há muitos outros planetas que não podem ser vistos a olho nu. A influência demoníaca dos filhos no ventre de Diti espalhou escuridão por todo o universo.

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