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VERSO 7

teṣāṁ supakva-yogānāṁ
jita-śvāsendriyātmanām
labdha-yuṣmat-prasādānāṁ
na kutaścit parābhavaḥ

teṣām — deles; su-pakva-yogānām — que são místicos maduros; jita — controlada; śvāsa — respiração; indriya — os sentidos; ātmanām — a mente; labdha — obtido; yuṣmat — vossa; prasādānām — misericórdia; na — não; kutaścit — em qualquer parte; parābhavaḥ — derrota.

Neste mundo material, não há derrota para aqueles que controlam a mente e os sentidos, controlando o processo respiratório, e que, portanto, são místicos experientes e maduros. Isso porque, através de tal perfeição em yoga, eles têm obtido vossa misericórdia.

SIGNIFICADO—Explica-se aqui o propósito das realizações ióguicas. Afirma-se que um místico experiente obtém pleno controle dos sentidos e da mente, controlando o processo respiratório. Portanto, controlar o processo respiratório não é o objetivo final do yoga. O verdadeiro propósito das realizações ióguicas é controlar a mente e os sentidos. Qualquer pessoa que tenha esse controle deve ser considerada um yogī místico maduro e experiente. Nesta passagem, indica-se que o yogī que tem controle sobre a mente e os sentidos tem a verdadeira bênção do Senhor, e não tem medo. Em outras palavras, não podemos alcançar a misericórdia e a bênção do Senhor Supremo sem que sejamos capazes de controlar a mente e os sentidos, o que é realmente possível quando nos ocupamos plenamente em consciência de Kṛṣṇa. Alguém cujos sentidos e cuja mente estão sempre ocupados no transcendental serviço ao Senhor não tem possibilidades de ocupar-se em atividades materiais. Os devotos do Senhor não são derrotados em nenhuma parte do universo. A este respeito, afirma-se que nārāyaṇa parāḥ sarve: aquele que é nārāyaṇa-para, ou devoto da Suprema Personalidade de Deus, nada teme em parte alguma, quer seja enviado ao inferno, quer seja promovido ao céu. (Śrīmad-Bhāgavatam 6.17.28)

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