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VERSO 30

prayuktān bhoja-rājena
māyinaḥ kāma-rūpiṇaḥ
līlayā vyanudat tāṁs tān
bālaḥ krīḍanakān iva

prayuktān — empregados; bhoja-rājena — pelo rei Κaṁsa; māyinaḥ — grandes magos; kāma-rūpiṇaḥ — que podiam assumir qualquer forma que queriam; līlayā — no transcurso dos passatempos; vyanudat — matou; tān — a eles; tān — à medida que eles vinham ali; bālaḥ — a criança; krīḍanakān — bonecos; iva — assim.

Os grandes magos que eram capazes de assumir qualquer forma foram empregados por Kaṁsa, o rei de Βhoja, para matar Kṛṣṇa, mas, no transcurso de Seus passatempos, o Senhor os matou tão facilmente como uma criança despedaça bonecos.

SIGNIFICADO—O ateísta Κaṁsa quis matar Kṛṣṇa logo após o Seu nascimento. Ele não conseguiu fazê-lo, mas, posteriormente, ele foi informado de que Kṛṣṇa estava vivendo em Vṛndāvana na casa de Nanda Mahārāja. Por isso, ele empregou muitos magos que podiam executar atos maravilhosos e assumir qualquer forma que quisessem. Todos eles apareceram perante a criança-Senhor sob várias formas, tais como Agha, Baka, Pūtanā, Śakaṭa, Tṛṇāvarta, Dhenuka e Gardabha, e tentaram matar o Senhor em várias oportunidades. Todavia, um após o outro, todos eles foram mortos pelo Senhor como se Ele estivesse apenas brincando com bonecos. As crianças brincam com leões de brinquedo, elefantes, javalis e muitos bonecos similares, que são quebrados pelas crianças à medida que elas brincam com eles. Diante do Senhor Todo-poderoso, qualquer ser vivo poderoso é assim como um leão de brinquedo nas mãos de uma criança. Ninguém pode ultrapassar Deus em nenhuma posição, daí ninguém poder ser igual ou superior a Ele, tampouco alguém poderia atingir o estágio de igualdade com Deus através de algum tipo de esforço. Jñāna, yoga e bhakti são três processos reconhecidos de realização espiritual. A perfeição destes processos pode nos levar à meta desejada da vida em termos de valores espirituais, mas isso não significa que atingimos uma perfeição igual à do Senhor através destes esforços. O Senhor é o Senhor em qualquer estágio. Quando Ele brincava como uma criança no colo de Sua mãe Yaśodāmayī, ou como um vaqueirinho com Seus amigos transcendentais, Ele continuou sendo Deus, sem que Suas seis opulências fossem reduzidas de maneira alguma. Assim, Ele é sempre insuperável.

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