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VERSO 16

tasya nābher abhūt padmaṁ
sahasrārkoru-dīdhiti
sarva-jīvanikāyauko
yatra svayam abhūt svarāṭ

tasya — do Senhor; nābheḥ — do umbigo; abhūt — brotou; padmam — um lótus; sahasra-arka — mil sóis; uru — mais; dīdhiti — com ofuscante esplendor; sarva — todos; jīva-nikāya — lugar de repouso das almas condicionadas; okaḥ — lugar; yatra — onde; svayam — ele próprio; abhūt — emanou; sva-rāṭ — o onipotente (senhor Brahmā).

Do umbigo da Personalidade de Deus Garbhodakaśāyī Viṣṇu brotou uma flor de lótus refulgente como mil sóis abrasadores. Essa flor de lótus é o reservatório de todas as almas condicionadas, e a primeira entidade viva que surgiu da flor de lótus foi o onipotente Brahmā.

SIGNIFICADO—Este verso dá a entender que as almas condicionadas que repousavam dentro do corpo da Personalidade de Deus após a dissolução da última criação apareceram na forma do conjunto total do lótus, que se chama hiraṇyagarbha. A primeira entidade viva a surgir foi o senhor Brahmā, que é independentemente capaz de criar o resto do universo manifesto. Aqui se descreve que o lótus é refulgente como o brilho de milhares de sóis. Isso indica que as entidades vivas, como partes integrantes do Senhor Supremo, também são da mesma qualidade, uma vez que o Senhor também difunde Seu brilho corporal, conhecido como brahmajyoti. A descrição de Vaikuṇṭhaloka, como se afirma na Bhagavad-gītā e em outros textos védicos, é confirmada aqui. Em Vaikuṇṭha, o céu espiritual, não há necessidade de brilho do Sol, luar, eletricidade ou fogo. Ali, todo planeta é autorrefulgente como o Sol.

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