VERSO 62
ete hy abhyutthitā devā
naivāsyotthāpane ’śakan
punar āviviśuḥ khāni
tam utthāpayituṁ kramāt
ete — esses; hi — de fato; abhyutthitāḥ — manifestos; devāḥ — semideuses; na — não; eva — em absoluto; asya — do virāṭ-puruṣa; utthāpane — em despertar; aśakan — foram capazes; punaḥ — novamente; āviviśuḥ — eles entraram; khāni — as aberturas do corpo; tam — a Ele; utthāpayitum — para acordar; kramāt — um após outro.
Ao se manifestarem assim os semideuses e as deidades que presidem os diversos sentidos, eles quiseram despertar a origem de seu aparecimento. Contudo, não conseguindo fazê-lo, eles entraram novamente no corpo do virāṭ-puruṣa, um após o outro, com o objetivo de acordá-lO.
SIGNIFICADO—Para despertar a adormecida Deidade controladora interna, é preciso recanalizar as atividades sensoriais da concentração no exterior para a concentração interna. Nos versos seguintes, as atividades sensoriais necessárias para despertar o virāṭ-puruṣa serão muito bem explicadas.