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VERSO 12

yadā manaḥ svaṁ virajaṁ
yogena susamāhitam
kāṣṭhāṁ bhagavato dhyāyet
sva-nāsāgrāvalokanaḥ

yadā — quando; manaḥ — a mente; svam — própria; virajam — purificada; yogena — mediante a prática de yoga; su-samāhitam — controlada; kāṣṭhām — a expansão plenária; bhagavataḥ — da Suprema Personalidade de Deus; dhyāyet — deve-se meditar em; sva-nāsā-agra — a ponta do nariz; avalokanaḥ — olhando para.

Ao purificar a mente inteiramente mediante esta prática de yoga, deve-se concentrar-se na ponta do nariz com os olhos semicerrados e ver a forma da Suprema Personalidade de Deus.

SIGNIFICADO—Menciona-se claramente aqui que se deve meditar na expansão de Viṣṇu. A palavra kāṣṭhām refere-se ao Paramātmā, a expansão da expansão de Viṣṇu. Bhagavataḥ refere-se ao Senhor Viṣṇu, a Suprema Personalidade de Deus. A Personalidade Suprema é Kṛṣṇa; dEle vem a primeira expansão, Baladeva, e de Baladeva vêm Saṅkarṣaṇa, Aniruddha e muitas outras formas, seguidas pelos puruṣa-avatāras. Como se mencionou nos versos anteriores (puruṣārcanam), este puruṣa é representado como o Paramātmā, a Superalma. Os versos seguintes darão uma descrição da Superalma, na qual devemos meditar. Neste verso, afirma-se claramente que se deve meditar fixando a visão na ponta do nariz e concentrando a mente em kalā, ou a expansão plenária, de Viṣṇu.

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