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VERSO 16

kāñcī-guṇollasac-chroṇiṁ
hṛdayāmbhoja-viṣṭaram
darśanīyatamaṁ śāntaṁ
mano-nayana-vardhanam

kāñcī — cinturão; guṇa — qualidade; ullasat — brilhante; śroim — Sua cintura e quadris; hṛdaya — coração; ambhoja — lótus; viṣṭaram — cujo assento; darśanīya-tamam — muito encantador para o olhar; śāntam — sereno; manaḥ — mentes, corações; nayana — olhos; vardhanam — agradando.

Com cintura e quadris cingidos por um cinturão, Ele está de pé sobre o lótus do coração de Seu devoto. Ele é muito encantador para o olhar, e Seu aspecto sereno agrada os olhos e a alma dos devotos que O contemplam.

SIGNIFICADO—A palavra darśanīyatamam, usada neste verso, significa que o Senhor é tão belo que o devoto-yogī não deseja ver nada mais. Seu desejo de ver belos objetos é plenamente satisfeito pela visão do Senhor. No mundo material, queremos ver beleza, mas esse desejo nunca é satisfeito. Por causa da contaminação material, nenhuma das propensões que sentimos no mundo material é satisfeita. Porém, ao ligarmos nossos desejos de ver, ouvir, tocar etc. à satisfação da Suprema Personalidade de Deus, eles atingem o nível da perfeição máxima.

Embora a Suprema Personalidade de Deus sob Sua forma eterna seja tão bela e agradável ao coração do devoto, Ele não atrai os impersonalistas, que querem meditar em Seu aspecto impessoal. Tal meditação impessoal é mero esforço infrutífero. Os verdadeiros yogīs, com olhos semicerrados, fixam-se na forma da Suprema Personalidade de Deus, e não em algo vazio ou impessoal.

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