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VERSO 20

tasmiḻ labdha-padaṁ cittaṁ
sarvāvayava-saṁsthitam
vilakṣyaikatra saṁyujyād
aṅge bhagavato muniḥ

tasmin — na forma do Senhor; labdha-padam — fixa; cittam — a mente; sarva — todos; avayava — membros; saṁsthitam — fixa em; vilakya — tendo distinguido; ekatra — em um lugar; saṁyujyāt — deve fixar a mente; aṅge — em cada membro; bhagavataḥ — do Senhor; muniḥ — o sábio.

Ao fixar sua mente na forma eterna do Senhor, o yogī não deve manter uma visão coletiva de todos os Seus membros, senão que deve fixar a mente em cada membro individual do Senhor.

SIGNIFICADO—A palavra muni é muito significativa. Muni significa aquele que é muito hábil em especulação mental ou em pensar, sentir e querer. Ele não é mencionado aqui como um devoto ou yogī. Aqueles que tentam meditar na forma do Senhor são chamados de munis, ou menos inteligentes, ao passo que aqueles que prestam verdadeiro serviço ao Senhor são chamados de bhakti-yogīs. O processo de pensamento descrito abaixo destina-se à educação do muni. A fim de convencer o yogī de que a Verdade Absoluta, a Suprema Personalidade de Deus, não é, em tempo algum, impessoal, os versos seguintes mandam observar o Senhor em Sua forma pessoal, membro após membro. Pensar no Senhor como um todo pode às vezes ser impessoal; portanto, recomenda-se aqui que primeiramente se pense em Seus pés de lótus, depois em Seus tornozelos, depois nas coxas, depois na cintura, depois no peito, depois no pescoço, depois no rosto e assim por diante. Deve-se começar dos pés de lótus e, aos poucos, elevar-se aos membros superiores do corpo transcendental do Senhor.

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