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VERSO 24

ūrū suparṇa-bhujayor adhi śobhamānāv
ojo-nidhī atasikā-kusumāvabhāsau
vyālambi-pīta-vara-vāsasi vartamāna-
kāñcī-kalāpa-parirambhi nitamba-bimbam

ūrū — as duas coxas; suparṇa — de Garuḍa; bhujayoḥ — os dois ombros; adhi — sobre; śobhamānau — belas; ojaḥ-nidhī — o reservatório de toda a energia; atasikā-kusuma — da flor de linhaça; avabhāsau — como o brilho; vyālambi — estendendo-se abaixo; pīta — amarela; vara — esplêndida; vāsasi — na roupa; vartamāna — sendo; kāñcī-kalāpa — por um cinturão; parirambhi — cingidos; nitamba-bimbam — Seus quadris arredondados.

Em seguida, o yogi deve fixar sua mente em meditação nas coxas da Personalidade de Deus, o reservatório de toda energia. As coxas do Senhor são da cor azul esbranquiçada, como o brilho da flor de linhaça, e parecem graciosíssimas quando o Senhor é transportado sobre os ombros de Garuḍa. Além disso, o yogī deve contemplar Seus quadris arredondados, os quais são cingidos por um cinturão que repousa na esplêndida roupa de seda amarela que se estende até Seus tornozelos.

SIGNIFICADO—A Personalidade de Deus é o reservatório de toda a força, e Sua força repousa nas coxas de Seu corpo transcendental. Todo o Seu corpo é pleno de opulências: todas as riquezas, toda a força, toda a fama, toda a beleza, todo o conhecimento e toda a renúncia. O yogī é aconselhado a meditar na forma transcendental do Senhor, começando da planta dos pés e, então, elevando-se gradualmente aos joelhos, às coxas, e chegando, finalmente, ao rosto. O sistema de meditar na Suprema Personalidade de Deus começa a partir de Seus pés.

A descrição da forma transcendental do Senhor está exatamente representada no arcā-vigraha, a estátua nos templos. De um modo geral, a parte inferior do corpo da estátua do Senhor está coberta com seda amarela. Essa é a veste de Vaikuṇṭha, ou seja, a roupa que o Senhor usa no céu espiritual. Essa roupa se estende até os tornozelos do Senhor. Assim, uma vez que o yogī tem tantos objetivos transcendentais em que meditar, não há razão para ele meditar em algo imaginário, como é praxe entre os ditos yogīs cujo objetivo é impessoal.

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