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VERSO 10

ārabhya saptamān māsāl
labdha-bodho ’pi vepitaḥ
naikatrāste sūti-vātair
viṣṭhā-bhūr iva sodaraḥ

ārabhya — começando; saptamāt māsāt — a partir do sétimo mês; labdha-bodhaḥ — dotada de consciência; api — embora; vepitaḥ — empurrada; na — não; ekatra — em um só lugar; āste — ela permanece; sūti-vātaiḥ — pelos ares antes do parto; viṣṭhā-bhūḥ — o verme; iva — como; sa-udaraḥ — nascidos do mesmo ventre.

Assim dotada com o desenvolvimento de consciência a partir do sétimo mês após sua concepção, a criança é empurrada para baixo pelos ares que pressionam o embrião durante as semanas que precedem o parto. Assim como os vermes nascidos da mesma imunda cavidade abdominal, ela não consegue permanecer num só lugar.

SIGNIFICADO—No final do sétimo mês, a criança é movida pelo ar do corpo e não permanece no mesmo lugar, pois todo o sistema uterino se afrouxa antes do parto. Os vermes são descritos aqui como sodara. Sodara significa “nascido da mesma mãe”. Uma vez que a criança nasce do ventre da mãe e os vermes também nascem da fermentação dentro do ventre da mesma mãe, sob essas circunstâncias a criança e os vermes são realmente irmãos. Ansiamos tanto por estabelecer a fraternidade universal entre os seres humanos, mas devemos levar em consideração que mesmo os vermes são nossos irmãos, isso para não falar de outras entidades vivas. Portanto, devemos nos preocupar com todas as entidades vivas.

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