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VERSO 11

nāthamāna ṛṣir bhītaḥ
sapta-vadhriḥ kṛtāñjaliḥ
stuvīta taṁ viklavayā
vācā yenodare ’rpitaḥ

nāthamānaḥ — recorrendo; ṛṣiḥ — a entidade viva; bhītaḥ — amedrontada; sapta-vadhriḥ — atada pelas sete camadas; kṛta-añjaliḥ — de mãos postas; stuvīta — ora; tam — ao Senhor; viklavayā — balbuciantes; vācā — com palavras; yena — por quem; udare — no ventre; arpitaḥ — ela foi colocada.

A entidade viva nesta terrível condição de vida, atada por sete camadas de ingredientes materiais, ora de mãos postas, recorrendo ao Senhor, que a colocou naquela condição.

SIGNIFICADO—Afirma-se que, quando a mulher está tendo as dores do parto, ela promete nunca mais ficar grávida e sofrer nessa condição tão severamente dolorosa. Da mesma forma, quando alguém se submete a alguma operação cirúrgica, promete que nunca mais agirá de tal maneira que adoeça e precise submeter-se à cirurgia médica, ou então, quando alguém se vê em uma situação perigosa, promete nunca mais cometer o mesmo erro. De igual modo, a entidade viva, ao ser posta numa condição infernal de vida, ora ao Senhor, prometendo-Lhe nunca mais cometer atividades pecaminosas e ter que ser posta no ventre para submeter-se a repetidos nascimentos e mortes. Na condição infernal dentro do ventre, a entidade viva tem muito medo de renascer, mas, ao sair do ventre, quando está em plena vida e goza de boa saúde, ela se esquece de tudo e comete repetidamente os mesmos pecados devido aos quais foi posta naquela horrível condição de existência.

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