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VERSO 30

bhūtaiḥ pañcabhir ārabdhe
dehe dehy abudho ’sakṛt
ahaṁ mamety asad-grāhaḥ
karoti kumatir matim

bhūtaiḥ — por elementos materiais; pañcabhiḥ — cinco; ārabdhe — feito; dehe — no corpo; dehī — a entidade viva; abudhaḥ — ignorante; asakṛt — constantemente; aham — eu; mama — meu; iti — assim; asat — coisas impermanentes; grāhaḥ — aceitando; karoti — ela faz; ku-matiḥ — sendo tola; matim — pensamento.

Devido a tal ignorância, a entidade viva aceita o corpo material, que é feito de cinco elementos, como sendo ela mesma. Com essa compreensão falsa, ela aceita coisas impermanentes como sua propriedade e aumenta sua ignorância até a mais escura região.

SIGNIFICADO—Explica-se neste verso a expansão da ignorância. A primeira ignorância é identificar o corpo material, que é feito de cinco elementos, como o eu, e a segunda é aceitar algo como nossa propriedade devido à sua relação com o corpo. Dessa maneira, a ignorância se expande. A entidade viva é eterna, mas, por aceitar coisas impermanentes, identificando erroneamente seu interesse, ela é posta em ignorância e, em razão disso, sofre as dores materiais.

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