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VERSO 9

kṣmāmbho-’nalānila-viyan-mana-indriyārtha-
bhūtādibhiḥ parivṛtaṁ pratisañjihīrṣuḥ
avyākṛtaṁ viśati yarhi guṇa-trayātmā
kālaṁ parākhyam anubhūya paraḥ svayambhūḥ

kṣmā — terra; ambhaḥ — água; anala — fogo; anila — ar; viyat — éter; manaḥ — mente; indriya — os sentidos; artha — os objetos dos sentidos; bhūta — ego; ādibhiḥ — e assim por diante; parivṛtam — coberto por; pratisañjihīrṣuḥ — desejando dissolver; avyākṛtam — o imutável céu espiritual; viśati — ele entra; yarhi — momento em que; guṇa-traya-ātmā — consistindo nos três modos; kālam — o tempo; para-ākhyam — dois parārdhas; anubhūya — após experimentar; paraḥ — o principal; svayambhūḥ — senhor Brahmā.

Após experimentar o tempo habitável dos três modos da natureza material, conhecido como os dois parārdhas, o senhor Brahmā encerra o universo material, que é coberto por camadas de terra, água, ar, fogo, éter, mente, ego, etc., e volta ao Supremo.

SIGNIFICADO—A palavra avyākṛtam é muito significativa neste verso. O mesmo é estabelecido na Bhagavad-gītā, na palavra sanātana. Este mundo material é vyākṛta, sujeito a mudanças, e, ao final, ele se dissolve. Porém, após a dissolução deste mundo material, permanece a manifestação do mundo espiritual, o sanātana-dhāma. Esse céu espiritual se chama avyākṛta, aquele que não muda, e ali reside a Suprema Personalidade de Deus. Quando, após governar o universo material sob a influência do elemento tempo, o senhor Brahmā deseja dissolvê-lo e entrar no reino de Deus, os outros, então, entram com ele.

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