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VERSO 15

prajāpateḥ kardamasya
tapo-yoga-vijṛmbhitam
sva-gārhasthyam anaupamyaṁ
prārthyaṁ vaimānikair api

prajā-pateḥ — do progenitor da humanidade; kardamasya — Kardama Muni; tapaḥ — pela austeridade; yoga — pelo yoga; vijṛmbhitam — desenvolveram-se; sva-gārhasthyam — seu lar e parafernália doméstica; anaupamyam — inigualáveis; prārthyam — invejável; vaimānikaiḥ — pelos cidadãos do céu; api — mesmo.

O lar e a parafernália doméstica de Kardama, que era um dos Prajāpatis, desenvolveram-se de tal maneira, em virtude de seus poderes místicos de austeridade e yoga, que às vezes sua opulência era invejada por aqueles que viajam pelo espaço exterior em aeroplanos.

SIGNIFICADO—A afirmação deste verso, de que os afazeres domésticos de Kardama Muni eram invejados inclusive por pessoas que viajam pelo espaço exterior, refere-se aos cidadãos do céu. Suas aeronaves não são como aquelas que inventamos na era moderna, que voam somente de um país a outro; seus aviões eram capazes de ir de um planeta a outro. Há muitas de tais afirmações no Śrīmad-Bhāgavatam, a partir das quais podemos compreender que havia facilidades para se viajar de um planeta a outro, especialmente no sistema planetário superior. E quem poderá dizer que eles não viajam mais? A velocidade de nossos aviões e veículos espaciais é muito limitada, mas, como já estudamos, Kardama Muni viajava pelo espaço exterior em um aeroplano que era como uma cidade, e ele fez uma jornada para ver todos os diferentes planetas celestiais. Aquele não era um aeroplano comum, tampouco se tratava de uma viagem espacial comum. Como Kardama Muni era um yogī místico tão poderoso, sua opulência era invejada pelos cidadãos do céu.

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