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VERSO 28

tad-dehaḥ parataḥ poṣo
’py akṛśaś cādhy-asambhavāt
babhau malair avacchannaḥ
sadhūma iva pāvakaḥ

tat-dehaḥ — seu corpo; parataḥ — pelas outras (as donzelas criadas por Kardama); poṣaḥ — mantido; api — embora; akṛśaḥ — não magro; ca — e; ādhi — ansiedade; asambhavāt — de não ocorrer; babhau — brilhava; malaiḥ — pela poeira; avacchannaḥ — coberto; sa-dhūmaḥ — cercada de fumaça; iva — como; pāvakaḥ — uma fogueira.

Seu corpo estava sendo cuidado pelas donzelas espirituais criadas por seu esposo, Kardama, e uma vez que agora ela não sentia mais ansiedades mentais, seu corpo não emagreceu. Ela parecia uma fogueira cercada de fumaça.

SIGNIFICADO—Como ela estava sempre em transe, em bem-aventurança transcendental, o pensamento da Personalidade de Deus estava sempre cuidadosamente fixo em sua mente. Ela não emagreceu porque estava sendo cuidada pelas servas celestiais criadas por seu esposo. A ciência médica do āyurveda afirma que quem está livre de ansiedades geralmente engorda. Devahūti, estando situada em consciência de Kṛṣṇa, não tinha ansiedades mentais, de modo que seu corpo não emagreceu. É costumeiro na ordem de vida renunciada que não se deve aceitar nenhum serviço de um servo ou de uma criada, mas Devahūti estava sendo servida pelas criadas celestiais. Isso pode parecer contrário ao conceito espiritual de vida, mas, assim como a fogueira ainda é bela nesmo quando cercada pela fumaça, ela estava completamente pura, embora parecesse estar vivendo de maneira luxuosa.

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