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VERSO 31

taijasānīndriyāṇy eva
jñāna-karma-mayāni ca

taijasāni — ο modo da paixão; indriyāi — os sentidos; eva — certamente; jñāna — conhecimento, especulações filosóficas; karma — atividades fruitivas; mayāni — predominando; ca — também.

Os sentidos são certamente produtos do modo da paixão no falso ego, e, em razão disso, ο conhecimento filosófico especulativo e as atividades fruitivas são predominantemente produtos do modo da paixão.

A função principal do falso ego é ο ateísmo. Quando uma pessoa se esquece de sua posição constitucional como uma parte integrante eternamente subordinada à Suprema Personalidade de Deus e quer ser feliz independentemente, ela funciona basicamente de duas maneiras. Primeiro, ela tenta agir fruitivamente para obter lucro pessoal ou gozo dos sentidos, e, após tentar essas atividades fruitivas por um período considerável, ela, ao se frustrar, torna-se um especulador filosófico e pensa que está no mesmo nível que Deus. Essa ideia falsa de se tornar uno com ο Senhor é a última armadilha da energia ilusória, que enreda uma entidade viva no cativeiro do esquecimento sob ο encanto do falso ego.

A melhor forma de libertar-se das garras do falso ego é abandonar ο hábito da especulação filosófica relativa à Verdade Absoluta. Deve-se entender definitivamente que a Verdade Absoluta não é compreendida, de forma alguma, através das especulações filosóficas da egoísta pessoa imperfeita. A Verdade Absoluta, ou a Suprema Personalidade de Deus, é compreendida ouvindo-se sobre Ele com toda submissão e amor de uma autoridade fidedigna que seja um representante das doze grandes autoridades mencionadas no Śrīmad-Bhāgavatam. É unicamente por esse esforço que se pode conquistar a energia ilusória do Senhor, embora, para os outros, ela seja insuperável, como se confirma na Bhagavad-gītā (7.14).

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