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VERSO 19

yat-sevayā bhagavataḥ
kūṭa-sthasya madhu-dviṣaḥ
rati-rāso bhavet tīvraḥ
pādayor vyasanārdanaḥ

yat — a quem; sevayā — pelo serviço; bhagavataḥ — da Personalidade de Deus; kūṭa-sthasya — do imutável; madhu-dviṣaḥ — o inimigo do asura Madhu; rati-rāsaḥ — apego em diferentes relacionamentos; bhavet — desenvolve; tīvraḥ — muito extático; pādayoḥ — dos pés; vyasana — aflições; ardanaḥ — subjugando.

Servindo aos pés do mestre espiritual, tornamo-nos aptos a desenvolver o êxtase transcendental no serviço à Personalidade de Deus, que é ο imutável inimigo do demônio Madhu e cujo serviço subjuga nossas aflições materiais.

SIGNIFICADO—A companhia de um mestre espiritual fidedigno como ο sábio Maitreya pode ser de absoluto auxílio para se atingir ο transcendental apego ao serviço direto ao Senhor. Ο Senhor é ο inimigo do demônio Madhu, ou, em outras palavras, Ele é ο inimigo dos sofrimentos de Seu devoto puro. A palavra rati-rāsaḥ é significativa neste verso. Ο serviço ao Senhor é prestado em diferentes doçuras (relacionamentos) transcendentais: neutra, ativa, amistosa, parental e conjugal. A entidade viva na posição liberada do transcendental serviço ao Senhor se atrai por uma das doçuras supramencionadas, e, ao se ocupar no transcendental serviço amoroso ao Senhor, ο apego ao serviço no mundo material é automaticamente subjugado. Como se declara na Bhagavad-gītā (2.59), rasa-varjaṁ raso ’py asya paraṁ dṛṣṭvā nivartate.

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