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VERSO 17

tasmād yugānta-śvasanāvaghūrṇa-
jalormi-cakrāt salilād virūḍham
upāśritaḥ kañjam u loka-tattvaṁ
nātmānam addhāvidad ādi-devaḥ

tasmāt — daí; yuga-anta — ao final do milênio; śvasana — ο ar da devastação; avaghūrṇa — por causa do movimento; jala — água; ūrmi-cakrāt — do círculo de ondas; salilāt — da água; virūḍham — situado neles; upāśritaḥ — tendo ο abrigo de; kañjam — flor de lótus; u — com espanto; loka-tattvam — o mistério da criação; na — não; ātmānam — ele mesmo; addhā — perfeitamente; avidat — pôde entender; ādi-devaḥ — ο primeiro semideus.

Ο senhor Brahmā, situado naquele lótus, nãο pôde entender perfeitamente a criação, ο lótus ou ele mesmo. Ao final do milênio, ο ar da devastação começou a agitar a água e ο lótus em grandes ondas circulares.

SIGNIFICADO—O senhor Brahmā estava perplexo a respeito de sua criação, ο lótus e ο mundo, embora tentasse entendê-los por todo um milênio, que está além do cálculo em anos solares dos seres humanos. Ninguém, portanto, pode conhecer ο mistério da criação e da manifestação cósmica simplesmente através da especulação mental. Ο ser humano é tão limitado em sua capacidade que, sem a ajuda do Supremo, mal pode entender ο mistério da vontade do Senhor em termos da criação, continuação e destruição.

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