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VERSO 29

parārdhya-keyūra-maṇi-praveka-
paryasta-dordaṇḍa-sahasra-śākham
avyakta-mūlaṁ bhuvanāṅghripendram
ahīndra-bhogair adhivīta-valśam

parārdhya — muito valiosos; keyūra — ornamentos; maṇi-praveka — joias muito valiosas; paryasta — disseminando; dordaṇḍa — braços; sahasra-śākham — com milhares de ramos; avyakta-mūlam — autοssituada; bhuvana — universal; aṅghripa — árvores; indram — ο Senhor; ahi-indra — Anantadeva; bhogaiḥ — pelos capelos; adhivīta — rodeado; valśam — ombros.

Assim como a árvore de sândalo é decorada com flores fragrantes e ramos, ο corpo do Senhor estava decorado com joias e pérolas valiosas. Ele era a árvore autossituada, ο Senhor de todas as outras no universo. Ε assim como a árvore de sândalo é coberta por muitas cobras, ο corpo do Senhor também estava coberto pelos capelos de Ananta.

SIGNIFICADO—A palavra avyakta-mūlam é significativa nesta passagem. De um modo geral, não se pode ver as raízes de uma árvore. Contudo, no que diz respeito ao Senhor, Ele é a raiz de Si mesmo porque não há outra causa separada de Sua situação além dEle mesmo. Nos Vedas, declara-se que ο Senhor é svāśrayāśraya: Ele é ο Seu próprio apoio, não havendo outro apoio para Ele. Portanto, avyakta significa ο próprio Senhor Supremo, e ninguém mais.

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