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VERSO 7

daivena te hata-dhiyo bhavataḥ prasaṅgāt
sarvāśubhopaśamanād vimukhendriyā ye
kurvanti kāma-sukha-leśa-lavāya dīnā
lobhābhibhūta-manaso ’kuśalāni śaśvat

daivena — pelo fado da desventura; te — elas; hata-dhiyaḥ — desprovidas de memória; bhavataḥ — Vossa; prasaṅgāt — dos tópicos; sarva — toda; aśubha — inauspiciosidade; upaśamanāt — restringindo; vimukha — voltados contra; indriyāḥ — sentidos; ye — aqueles; kurvanti — agem; kāma — gozo dos sentidos; sukha — felicidade; leśa — breve; lavāya — por um instante apenas; dīnāḥ — pobres coitados; lobha-abhibhūta — dominados pela cobiça; manasaḥ — daquele cuja mente; akuśalāni — atividades inauspiciosas; śaśvat — sempre.

Ó meu Senhor, as pessoas que são desprovidas da execução todo-auspiciosa do cantar e ouvir sobre Vossas atividades transcendentais são desventuradas, sem dúvida alguma, e são também desprovidas de bom senso. Elas se ocupam em atividades inauspiciosas, desfrutando do gozo dos sentidos por muito pouco tempo.

SIGNIFICADO—A próxima pergunta é: Por que as pessoas renegam atividades auspiciosas tais como ouvir e cantar as glórias e passatempos do Senhor, que podem nos libertar totalmente das preocupações e ansiedades da existência material? A única resposta a esta pergunta é que elas são desventuradas por causa de um controle sobrenatural devido a suas atividades ofensoras, executadas simplesmente em favor do gozo dos sentidos. Os devotos puros do Senhor, contudo, têm compaixão de tais pessoas desventuradas e, com um espírito missionário, tentam persuadi-las a aceitar a linha do serviço devocional. Somente pela graça dos devotos puros é que estes homens desventurados podem ser elevados à posição do serviço transcendental.

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