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VERSO 35

tri-lokīṁ deva-yānena
so ’tivrajya munīn api
parastād yad dhruva-gatir
viṣṇoḥ padam athābhyagāt

tri-lokīm — os três sistemas planetários; deva-yānena — pelo aeroplano transcendental; saḥ — Dhruva; ativrajya — tendo ultrapassado; munīn — grandes sábios; api — mesmo; parastāt — além; yat — que; dhruva-gatiḥ — Dhruva, que alcançou a vida permanente; viṣṇoḥ — do Senhor Viṣṇu; padam — morada; atha — então; abhyagāt — atingiu.

Dhruva Mahārāja ultrapassou assim os sete sistemas planetários dos grandes sábios conhecidos como saptarṣis. Além daquela região, ele atingiu a situação transcendental de vida permanente no planeta onde vive o Senhor Viṣṇu.

SIGNIFICADO—O aeroplano era pilotado pelos dois principais associados do Senhor Viṣṇu, chamados Sunanda e Nanda. Somente tais astronautas espirituais podem pilotar seu aeroplano além dos sete planetas e chegar à região de vida eterna e bem-aventurada. Na Bhagavad-gītā, também se confirma (paras tasmāt tu bhāvo ’nyaḥ) que, além deste sistema planetário, começa o céu espiritual, onde tudo é permanente e bem-aventurado. Os planetas ali são conhecidos como Viṣṇuloka ou Vaikuṇṭhaloka. Somente ali se pode obter uma vida eterna e bem-aventurada de conhecimento. Abaixo de Vaikuṇṭhaloka, encontra-se o universo material, onde o senhor Brahmā e outros em Brahmaloka podem viver até a aniquilação deste universo, mas essa vida não é permanente. Também se confirma isso na Bhagavad-gītā (ābrahma-bhuvanāl lokāh). Mesmo que se vá ao planeta mais elevado, não se pode alcançar a vida eterna. Apenas quem chega a Vaikuṇṭhaloka pode viver uma vida eternamente bem-aventurada.

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