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VERSO 15

prāṁśuḥ pīnāyata-bhujo
gauraḥ kañjāruṇekṣaṇaḥ
sunāsaḥ sumukhaḥ saumyaḥ
pīnāṁsaḥ sudvija-smitaḥ

prāṁśuḥ — muito alto; pīna-āyata — cheios e largos; bhujaḥ­ — braços; gauraḥ — tez clara; kañja — como o lótus; aruṇa-īkṣaṇaḥ­ — com olhos brilhantes como o sol nascendo de manhã, su-nāsaḥ — ­nariz reto; su-mukhaḥ — com um belo rosto; saumyaḥ — de grave estatura corpórea; pīna-aṁsaḥ — ombros erguidos; su — belo; dvija — dentes; smitaḥ — sorridente.

O corpo do rei Pṛthu era alto e robusto, e sua tez era clara. Seus braços eram fartos e largos, e seus olhos, brilhantes como o sol nascente. Seu nariz era reto; seu rosto, muito belo, e sua personalidade era grave. Seus dentes estavam belamente assentados em seu rosto sorridente.

SIGNIFICADO—Entre as quatro ordens sociais (brāhmaṇas, kṣatriyas, vaiśyas e śūdras), os kṣatriyas, tanto homens como mulheres, geralmente são muito belos. Como ficará evidente nos versos seguintes, deve-se concluir que, além de as feições corpóreas de Mahārāja Pṛthu serem atrativas, como se descreve aqui, ele também tinha sinais específicos e inteiramente auspiciosos em sua estrutura corpórea.

Como diz o provérbio, “os olhos são o espelho da alma.” Nossa constituição mental revela-se através de nossa fisionomia. Os aspec­tos corpóreos de uma pessoa em particular manifestam-se de acordo com seus atos passados, pois, segundo seus atos passados, determinam-se seus futuros aspectos corpóreos – seja na sociedade humana, na sociedade animal ou na sociedade dos semideuses. Essa é uma prova da transmigração da alma através de diferentes espé­cies de corpos.

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