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VERSO 6

hāṭakāsana āsīnān
sva-dhiṣṇyeṣv iva pāvakān
śraddhā-saṁyama-saṁyuktaḥ
prītaḥ prāha bhavāgrajān

hāṭaka-āsane — no trono feito de ouro; āsīnān — ao se sentarem; sva-dhiṣṇyeṣu — sobre o altar; iva — como; pāvakān — fogo; śraddhā — respeito; saṁyama — comedimento; saṁyuktaḥ — sendo decorado com; prītaḥ — satisfez; prāha — disse; bhava — senhor Śiva; agra­jān — os irmãos mais velhos.

Os quatro grandes sábios eram mais velhos que o senhor Śiva e, ao se sentarem sobre o trono dourado, pareciam o fogo abrasador sobre um altar. Devido à sua grande docilidade e respeito por eles, Mahā­rāja Pṛthu começou a falar com grande comedimento as seguintes palavras.

SIGNIFICADO—Os Kumāras são descritos nesta passagem como irmãos mais velhos do senhor Śiva. Ao nascerem do corpo do senhor Brahmā, os Kumāras foram solicitados a se casarem e aumentar a população. No início da criação, havia grande necessidade de aumentar a população; portanto, o senhor Brahmā estava criando um filho após outro e ordenando que se multiplicassem. Entretanto, quando foram solicitados a fazê-lo, os Kumāras se negaram a isso. Eles queriam perma­necer brahmacārīs por toda a vida e se manterem ocupados plena­mente em serviço devocional ao Senhor. Os Kumāras são chamados de naiṣṭhika-brahmacārīs, o que significa que nunca se casarão. Devido à sua recusa de se casarem, o senhor Brahmā ficou tão irado que seus olhos se avermelharam. De entre seus olhos, apare­ceu o senhor Śiva, ou Rudra. Em consequência disso, o modo da ira é conhecido como rudra. O senhor Śiva também tem seu sam­pradāya, conhecido como Rudra-sampradāya, e eles também são conhecidos como vaiṣṇavas.

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