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VERSO 22

sunāsāṁ sudatīṁ bālāṁ
sukapolāṁ varānanām
sama-vinyasta-karṇābhyāṁ
bibhratīṁ kuṇḍala-śriyam

su-nāsām — nariz muito belo; su-datīm — dentes muito belos; bālām — a jovem mulher; su-kapolām — bela fronte; vara-ānanām — belo rosto; sama — igualmente; vinyasta — dispostas; karṇābhyām — ambas as orelhas; bibhratīm — cintilantes; kuṇḍala-śriyam — tendo belos brincos.

O nariz, os dentes e a testa da mulher eram todos muito belos. Suas orelhas eram igualmente belíssimas e estavam decoradas com brincos cintilantes.

SIGNIFICADO––O corpo de inteligência desfruta dos objetos de gozo dos sentidos que o encobrem, tais como o olfato, a visão e a audição. A palavra sunāsām, “belo nariz”, indica o órgão para adquirir conhecimento através do olfato. Do mesmo modo, a boca é o instrumento para se adquirir conhecimento através do paladar, pois, mastigando um objeto e tocando-o com a língua, podemos sentir seu gosto. A palavra sukapolām, “bela testa”, indica um cérebro limpo capaz de entender as coisas como elas são. Através da inteligência, pode-se colocar as coisas em ordem. Os brincos colocados nas duas orelhas são postos ali pela atuação da inteligência. Assim, os processos de adquirir conhecimento são descritos metaforicamente.

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