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VERSO 47

khadyotāvirmukhī ca prāg
dvārāv ekatra nirmite
vibhrājitaṁ janapadaṁ
yāti tābhyāṁ dyumat-sakhaḥ

khadyotā — chamado Khadyotā; āvirmukhī — chamado Āvirmukhī; ca — também; prāk — para o lado oriental; dvārau — dois portões; ekatra — em um só lugar; nirmite — foram construídos; vibhrājitam — chamada Vibhrājita; jana-padam — cidade; yāti — costumava ir; tābhyām — por eles; dyumat — chamado Dyumān; sakhaḥ — com seu amigo.

Os dois portões chamados Khadyotā e Āvirmukhī se encontravam voltados para o lado oriental, mas foram construídos em um só lugar. Através desses dois portões, o rei costumava ir à cidade de Vibhrājita acompanhado por um amigo chamado Dyumān.

SIGNIFICADO––Os dois nomes Khadyotā e Āvirmukhī significam “vagalume” e “tocha”. Isso indica que, dos dois olhos, o olho esquerdo é menos poderoso em capacidade visual. Embora ambos os olhos estejam construídos em um só lugar, um é mais forte que o outro em poder visual. O rei, ou a entidade viva, usa esses dois portões para ver as coisas adequadamente, mas não pode vê-las a menos que esteja acompanhado por um amigo chamado Dyumān. Esse amigo é o Sol. Embora os dois olhos se encontrem em um só lugar, eles nada podem ver sem a luz do Sol. Vibhrājitam janapadam. Se alguém deseja ver algo muito claramente (vibhrājitam), precisa vê-lo com dois olhos e a assistência de seu amigo, a luz do Sol. Dentro de cada corpo, cada um de nós é o rei, porque usamos nossos diferentes portões de acordo com nossa vontade. Muito embora tenhamos muito orgulho de nossa capacidade visual ou auditiva, dependemos do auxílio da natureza.

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