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VERSO 59

tam eva dayitaṁ bhūya
āvṛṅkte patim ambikā
ananya-bhāvaika-gatiṁ
śaktiḥ supteva pūruṣam

tam — a ele (senhor Śiva); eva — certamente; dayitam — amada; bhūyaḥ — novamente; āvṅkte — aceitou; patim — como ο seu esposo; ambikā — Ambikā, ou Satī; ananya-bhāvā — sem apego aos outros; eka-gatim — a única meta; śaktiḥ — as energias femininas (marginal e externa); suptā — jazendo adormecida; iva — como; pūruṣam — ο masculino (o senhor Śiva, como representante do Senhor Supremo).

Ambikā [a deusa Durgā], que era conhecida como Dākṣāyiṇī [Satī], novamente aceitou o senhor Śiva como seu esposo, assim como diferentes energias da Suprema Personalidade de Deus agem durante o decurso de uma nova criação.

SIGNIFICADO—Segundo um verso dos mantras védicos, parāsya śāktir vividhaiva śrūyate: a Suprema Personalidade de Deus possui diferentes variedades de energias. A śakti é feminina, e o Senhor é puruṣa, masculino. É dever da fêmea servir ao supremo puruṣa. Como se afirma na Bhagavad-gītā, todas as entidades vivas são energias marginais do Senhor Supremo. Portanto, é dever de todas as entidades vivas servirem a esta Pessoa Suprema. Durgā é a representação no mundo material das energias externa e marginal, e ο senhor Śiva é a representação da Pessoa Suprema. A ligação do senhor Śiva e Ambikā, ou Durgā, é eterna. Satī não poderia aceitar nenhum esposo além do senhor Śiva. Como o senhor Śiva se casou novamente com Durgā na forma de Himavatī, a filha dos Himalaias, e como Kārttikeya nasceu – esses episódios formam toda uma longa história.

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