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VERSO 26

aho tejaḥ kṣatriyāṇāṁ
māna-bhaṅgam amṛṣyatām
bālo ’py ayaṁ hṛdā dhatte
yat samātur asad-vacaḥ

aho — quão surpreendente é; tejaḥ — poder; kṣatriyāṇām — dos kṣatriyas; māna-bhaṅgam — ferindo o prestígio; amṛṣyatām — incapaz de tolerar; bālaḥ — apenas uma criança; api — embora; ayam — este; hṛdā — no coração; dhatte — tomou; yat — aquilo que; sa-mātuḥ — da madrasta; asat — intragáveis; vacaḥ — palavras.

Quão maravilhosos são os poderosos kṣatriyas. Eles não podem tolerar sequer uma leve ofensa contra seu prestígio. Que espantoso! Este menino é apenas uma criança, mas as palavras ásperas de sua madrasta tornaram-se insuportáveis para ele.

SIGNIFICADO­—Descrevem-se as qualificações dos kṣatriyas na Bhagavad-gītā. Duas qualificações importantes são ter um sentido de prestígio e não fugir da batalha. Parece que o sangue kṣatriya dentro do corpo de Dhruva Mahārāja era naturalmente muito ativo. Se a cultura bramânica, kṣatriya ou vaiśya é mantida numa família, naturalmente os filhos e netos herdam esse espírito da classe. Portanto, segundo o sistema védico, o saṁskāra, ou o sistema reformatório, mantém-se muito rigidamente. Se alguém deixa de observar as medidas reformatórias correntes na família, imediatamente se degrada a um padrão de vida inferior.

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