No edit permissions for Português

VERSO 33

dyaus tat-saṭotkṣipta-vimāna-saṅkulā
protsarpata kṣmā ca padābhipīḍitā
śailāḥ samutpetur amuṣya raṁhasā
tat-tejasā khaṁ kakubho na rejire

dyauḥ — espaço sideral; tat-saṭā — por Seu pelo; utkṣipta — lançados; vimāna-saṅkulā — cheio de aeroplanos; protsarpata — descambava de sua posição; kṣmā — o planeta Terra; ca — também; pada-abhipīḍitā — contundidas com o peso dos pés de lótus do Senhor; śailāḥ — as colinas e montanhas; samutpetuḥ — curvavam-se; amuṣya — deste alguém (o Senhor); raṁhasā — devido à força descomunal; tat-tejasā — em virtude de Sua refulgência; kham — o céu; kakubhaḥ — as dez direções; na rejire — não brilhavam.

O pelo da cabeça de Nṛsiṁhadeva lançou aeroplanos ao espaço sideral e ao sistema planetário superior. Devido à pressão dos pés de lótus do Senhor, a Terra pareceu sair de sua posição, e todas as colinas e montanhas se curvaram ao peso de Sua força intolerável. Em virtude da refulgência corpórea do Senhor, o céu e todas as direções reduziram sua iluminação natural.

SIGNIFICADO—Através deste verso, podemos entender que, muitíssimo tempo atrás, já havia aeroplanos voando no céu. O Śrīmad-Bhāgavatam foi proferido há cinco mil anos, e as afirmações deste verso provam que, nessa época, havia uma civilização muito avançada, presente tanto nos sistemas planetários superiores quanto nos sistemas planetários inferiores. Os cientistas e filósofos modernos explicam tolamente que a civilização passou a existir há três mil anos, mas a afirmação deste verso anula esses julgamentos caprichosos. A civilização védica existia há milhões e milhões de anos. Ela existiu desde a criação deste universo e, em todo o universo, era constituída de todas as amenidades modernas e de muitas outras prerrogativas semelhantes.

« Previous Next »