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VERSO 5

sva-pāda-mūle patitaṁ tam arbhakaṁ
vilokya devaḥ kṛpayā pariplutaḥ
utthāpya tac-chīrṣṇy adadhāt karāmbujaṁ
kālāhi-vitrasta-dhiyāṁ kṛtābhayam

sva-pāda-mūle — a Seus pés de lótus; patitam — caído; tam — a ele (Prahlāda Mahārāja); arbhakam — apenas um menininho; vilokya — vendo; devaḥ — Senhor Nṛsiṁhadeva; kṛpayā — por Sua misericórdia imotivada; pariplutaḥ — muito aflito (em êxtase); utthāpya — erguendo; tat-śīrṣṇi — sobre sua cabeça; adadhāt — colocou; kara-ambujam — Sua mão de lótus; kāla-ahi — da serpente mortífera, o tempo (que pode causar a morte imediata); vitrasta — com medo; dhiyām — a todos aqueles cuja mente; kṛta-abhayam — que causa destemor.

Ao ver o menininho Prahlāda Mahārāja prostrado aos Seus pés de lótus, o Senhor Nṛsiṁhadeva ficou embevecido em afeição por Seu devoto. Erguendo Prahlāda, o Senhor colocou Sua mão de lótus sobre a cabeça do menino, porque Sua mão sempre produz destemor em todos os Seus devotos.

SIGNIFICADO—Há quatro necessidades a serem supridas no mundo material – āhāra, nidrā, bhaya e maithuna (comer, dormir, defender-se e acasalar-se). Neste mundo material, todos sentem medo (sadā samudvigna-dhiyām), e o único meio de todos se tornarem destemidos é adotar a consciência de Kṛṣṇa. Quando o Senhor Nṛsiṁhadeva apareceu, todos os devotos ficaram destemidos. O recurso de que o devoto se vale para se tornar destemido é cantar o santo nome do Senhor Nṛsiṁhadeva. Yato yato yāmi tato nṛsiṁhaḥ: onde quer que estejamos, devemos sempre pensar em Nṛsiṁhadeva. Assim, o devoto do Senhor jamais sentirá medo.

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