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VERSOS 18-19

soma-vaṁśe kalau naṣṭe
kṛtādau sthāpayiṣyati
bāhlīkāt somadatto ’bhūd
bhūrir bhūriśravās tataḥ

śalaś ca śāntanor āsīd
gaṅgāyāṁ bhīṣma ātmavān
sarva-dharma-vidāṁ śreṣṭho
mahā-bhāgavataḥ kaviḥ

soma-vaṁśe — quando a dinastia do deus da Lua; kalau — nesta era de Kali; naṣṭe — extinguindo-se; kṛta-ādau — no começo do próxi­mo Satya-yuga; sthāpayiṣyati — restabelecerá; bāhlīkāt — de Bāhlīka; somadattaḥ — Somadatta; abhūt — gerado; bhūriḥ — Bhūri; bhūri-śra­vāḥ — Bhūriśravā; tataḥ — em seguida; śalaḥ ca — um filho chamado Śala; śāntanoḥ — de Śāntanu; āsīt — gerado; gaṅgāyām — no ventre de Gaṅgā, a esposa de Śāntanu; bhīṣmaḥ — um filho chamado Bhīṣma; ātmavān — autorrealizado; sarva-dharma-vidām — de todas as pessoas religiosas; śreṣṭhaḥ — a melhor; mahā-bhāgavataḥ — um devoto elevado; kaviḥ — e um sábio erudito.

Depois que a dinastia do deus da Lua extinguir-se nesta era de Kali, Devāpi, no começo do próximo Satya-yuga, restabelecerá neste mundo a dinastia Soma. De Bāhlīka [o irmão de Śāntanu], veio um filho chamado Somadatta, que teve três filhos, chamados Bhūri, Bhūriśravā e Śala. De Śāntanu, através do ventre de sua esposa cha­mada Gaṅgā, veio Bhīṣma, um sublime devoto autorrealizado e um sábio erudito.

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