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VERSOS 7-10

suto dharmaratho yasya
jajñe citraratho ’prajāḥ
romapāda iti khyātas
tasmai daśarathaḥ sakhā

śāntāṁ sva-kanyāṁ prāyacchad
ṛṣyaśṛṅga uvāha yām
deve ’varṣati yaṁ rāmā
āninyur hariṇī-sutam

nāṭya-saṅgīta-vāditrair
vibhramāliṅganārhaṇaiḥ
sa tu rājño ’napatyasya
nirūpyeṣṭiṁ marutvate

prajām adād daśaratho
yena lebhe ’prajāḥ prajāḥ
caturaṅgo romapādāt
pṛthulākṣas tu tat-sutaḥ

sutaḥ — um filho; dharmarathaḥ — Dharmaratha; yasya — de quem (Diviratha); jajñe — nasceu; citrarathaḥ — Citraratha; aprajāḥ — sem quaisquer filhos; romapādaḥ — Romapāda; iti — assim; khyātaḥ — célebre; tasmai — a ele; daśarathaḥ — Daśaratha; sakhā — amigo; śāntām — Śāntā; sva-kanyām — a própria filha de Daśaratha; prāyacchat — deu; ṛṣyaśṛṅgaḥ — Ṛṣyaśṛṅga; uvāha — casou-se; yām — com ela (Śāntā); deve — o semideus encarregado da chuva; avarṣati — não derramara nenhuma chuva; yam — a quem (Ṛṣyaśṛṅga); rāmāḥ — prostitutas; āninyuḥ — trouxeram; hariṇī-sutam — esse Ṛṣyaśṛṅga, que era filho de uma corça; nāṭya-saṅgīta-vāditraiḥ — dançando, cantando e com uma exibição musical; vibhrama — confundindo; āliṅgana — abraçan­do; arhaṇaiḥ — adorando; saḥ — ele (Ṛṣyaśṛṅga); tu — na verdade; rājñaḥ — de Mahārāja Daśaratha; anapatyasya — que não tinha prole; nirūpya — após estabelecer; iṣṭim — um sacrifício; marutvate — do se­mideus chamado Marutvān; prajām — progênie; adāt — deu; daśarathaḥ — Daśaratha; yena — pelo qual (como resultado do yajña); lebhe — alcançou; aprajāḥ — embora não tivesse filhos; prajāḥ — filhos; caturaṅgaḥ — Caturaṅga; romapādāt — de Citraratha; pṛthulākṣaḥ — Pṛthulākṣa; tu — na verdade; tat-sutaḥ — o filho de Caturaṅga.

De Diviratha, veio um filho chamado Dharmaratha, cujo filho foi Citraratha, que era célebre como Romapāda. Romapāda, entretanto, não tinha prole, de modo que seu amigo Mahārāja Daśaratha deu-lhe sua própria filha, chamada Śāntā. Romapāda aceitou-a como sua filha, após o que ela se casou com Ṛṣyaśṛṅga. Quando se verificou que os semideuses dos planetas celestiais deixaram de derramar chuva, Ṛṣyaśṛṅga foi escolhido como o sacerdote que realiza sacrifícios, depois de ter sido trazido da floresta sob o encanto de prostitutas, que dança­vam, atuavam acompanhadas de música e o abraçavam e adoravam. Depois da chegada de Ṛṣyaśṛṅga, a chuva caiu. Em seguida, Ṛṣyaśṛṅga realizou, em benefício de Mahā­rāja Daśaratha, que não tinha prole, um sacrifício para que ele fosse agraciado com descendentes, em consequência do que Mahārāja Daśaratha tornou-se pai. De Romapāda, pela misericórdia de Ṛṣyaśṛṅga, nasceu Caturaṅga, e de Caturaṅga, veio Pṛthulākṣa.

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