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VERSOS 20-21

śrī-śuka uvāca
saudāso mṛgayāṁ kiñcic
caran rakṣo jaghāna ha
mumoca bhrātaraṁ so ’tha
gataḥ praticikīrṣayā

sañcintayann aghaṁ rājñaḥ
sūda-rūpa-dharo gṛhe
gurave bhoktu-kāmāya
paktvā ninye narāmiṣam

śrī-śukaḥ uvāca — Śrī Śukadeva Gosvāmī disse; saudāsaḥ — o rei Saudāsa; mṛgayām — em caçar; kiñcit — às vezes; caran — perambulando; rakṣaḥ — um Rākṣasa, ou canibal; jaghāna — matou; ha — no passado; mumoca — libertou; bhrātaram — o irmão daquele Rākṣasa; saḥ — esse irmão; atha — depois disso; gataḥ — foi; praticikīrṣayā — para se vingar; sañcintayan — ele pensou; agham — em fazer algum mal; rājñaḥ — o rei; sūda-rūpa-dharaḥ — disfarçou-se de cozinheiro; gṛhe — na casa; gurave — ao mestre espiritual do rei; bhoktu-kāmāya — que foi jantar lá; paktvā — após cozinhar; ninye — deu-lhe; nara-­āmiṣam — a carne de um ser humano.

Śukadeva Gosvāmī disse: Certa vez, Saudāsa foi viver na floresta, onde matou um canibal [Rākṣasa], mas perdoou e libertou o irmão deste. O irmão, entretanto, decidiu vingar-se. Pensando em prejudicar o rei, ele se tornou o cozinheiro da casa real. Certo dia, o mestre es­piritual do rei, Vasiṣṭha Muni, foi convidado a jantar, e o cozinheiro Rākṣasa serviu-lhe carne humana.

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