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VERSOS 23-24

rakṣaḥ-kṛtaṁ tad viditvā
cakre dvādaśa-vārṣikam
so ’py apo-’ñjalim ādāya
guruṁ śaptuṁ samudyataḥ

vārito madayantyāpo
ruśatīḥ pādayor jahau
diśaḥ kham avanīṁ sarvaṁ
paśyañ jīvamayaṁ nṛpaḥ

rakṣaḥ-kṛtam — tendo sido feito somente pelo Rākṣasa; tat — aquele ato de servir carne humana; viditvā — após compreender; cakre — (Vasiṣṭha) realizou; dvādaśa-vārṣikam — doze anos de penitência para expiação; saḥ — aquele Saudāsa; api — também; apaḥ-añjalim — um punhado de água; ādāya — tomando; gurum — seu mestre espiritual, Vasiṣṭha; śaptum — para amaldiçoar; samudyataḥ — estava preparando-se; vāritaḥ — sendo proibido; madayantyā — por sua esposa, que também era conhecida como Madayantī; apaḥ — água; ruśatīḥ — forte devido ao canto de um mantra; pādayoḥ jahau — jogou em suas pernas; diśaḥ — todas as direções; kham — no céu; avanīm — na superfície do mundo; sarvam — em toda parte; paśyan — vendo; jīva­-mayam — repletos de entidades vivas; nṛpaḥ — o rei.

Ao compreender que a carne humana fora servida pelo Rākṣasa, e não pelo rei, Vasiṣṭha se submeteu a doze anos de austeridades para se purificar da ação de ter amaldiçoado o impecável rei. Enquanto isso, o rei Saudāsa bebeu água e cantou o śapa-mantra, pre­parando-se para amaldiçoar Vasiṣṭha, mas sua esposa, Madayantī, impediu-o de tomar essa atitude. Então, o rei viu que as dez direções, o céu e a superfície do globo estavam repletos de entidades vivas em toda parte.

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