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VERSO 110

śrīvāsera brāhmaṇī,nāma tāṅra ’mālinī’,
ācāryaratnera patnī-saṅge
sindūra, haridrā, taila,
kha-i, kalā, nārikela,
diyā pūje nārīgaṇa raṅge

śrīvāsera brāhmaṇī — a esposa de Śrīvāsa Ṭhākura; nāma — nome; tāṅra — dela; mālinī — chamada Mālinī; ācāryaratnera — de Candraśekhara (Ācāryaratna); patnī — esposa; saṅge — juntamente com; sindūra — vermelhão; haridrā — cúrcuma; taila — óleo; kha-i — arroz infundido; kalā — banana; nārikela — coco; diyā — dando; pūje — adoração; nārī-gaṇa — senhoras; raṅge — alegremente.

A esposa de Śrīvāsa Ṭhākura, cujo nome era Mālinī, acompanhada pela esposa de Candraśekhara [Ācāryaratna] e outras senhoras, foram ali muito alegremente adorar a criança com parafernália variada, como vermelhão, cúrcuma, óleo, arroz infundido, bananas e cocos.

SIGNIFICADO—Vermelhão, kha-i (arroz infundido), bananas, cocos e cúrcuma misturados com óleo são todos presentes auspiciosos para uma cerimônia desse gênero. Assim como há arroz inflado, também há um tipo de arroz infundido chamado kha-i, que, juntamente com bananas, é considerado uma oferenda muito auspiciosa. Além disso, cúrcuma misturada com óleo e vermelhão faz um unguento auspicioso com que é untado o corpo da criança recém-nascida ou de quem vai se casar. Tudo isso são atividades auspiciosas no âmbito familiar. Vemos que, há quinhentos anos, no nascimento do Senhor Caitanya Mahāprabhu, todas essas cerimônias eram executadas rigidamente, mas, hoje em dia, semelhantes cerimônias ritualísticas raramente são realizadas. De um modo geral, a mãe grávida é enviada ao hospital e, logo que seu filho nasce, é lavado com algum antisséptico, e isso encerra tudo.

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