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VERSO 11

dāsya, sakhya, vātsalya, śṛṅgāra — cāri rasa
cāri bhāvera bhakta yata kṛṣṇa tāra vaśa

dāsya — servidão; sakhya — amizade; vātsalya — afeição de pai ou mãe; śṛṅgāra — amor conjugal; cāri — quatro; rasa — doçuras; cāri — quatro; bhāvera — dos sentimentos; bhakta — devotos; yata — tantos quantos há; kṛṣṇa — Senhor Kṛṣṇa; tāra — por eles; vaśa — conquistado.

As quatro doçuras [rasas] transcendentais são servidão [dāsya], amizade [sakhya], afeição de pai ou mãe [vātsalya] e amor conjugal [śṛṅgāra]. O Senhor Kṛṣṇa é conquistado pelos devotos que nutrem esses quatro relacionamentos.

SIGNIFICADO—Dāsya, sakhya, vātsalya e śṛṅgāra são os modos transcendentais de serviço amoroso ao Senhor. Śānta-rasa, ou a fase neutra, não é mencionada neste verso porque, embora em śānta-rasa se considere a Verdade Absoluta como o grandioso sublime, não se vai além dessa concepção. Śānta-rasa é uma ideia muito grande para filósofos materialistas, mas tal apreciação idealista é apenas o começo; ela é a mais baixa entre as relações no mundo espiritual. Não se dá muita importância a śānta-rasa porque, assim que haja uma leve compreensão entre o conhecedor e o conhecido, começam os ativos intercâmbios e reciprocidades de amor transcendental. Dāsya-rasa é a relação básica entre Kṛṣṇa e Seus devotos, daí este verso considerar dāsya como a primeira fase do serviço devocional transcendental.

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