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VERSO 107

śeṣa-līlāya prabhura kṛṣṇa-viraha-unmāda
bhrama-maya ceṣṭā, āra pralāpa-maya vāda

śeṣa-līlāya — nos passatempos finais; prabhura — do Senhor Caitanya Mahāprabhu; kṛṣṇa-viraha — da saudade do Senhor Kṛṣṇa; unmāda — a loucura; bhrama-maya — incorretos; ceṣṭā — esforços; āra — e; pralāpa-maya — delirante; vāda — conversa.

Na parte final de Seus passatempos, o Senhor Caitanya era atormentado pela loucura da saudade que sentia do Senhor Kṛṣṇa. Ele agia de maneiras incorretas e falava delirantemente.

SIGNIFICADO—O Senhor Śrī Caitanya manifestou a fase máxima dos sentimentos de um devoto com saudade do Senhor. Essa manifestação era sublime porque Ele era inteiramente perfeito quanto aos sentimentos de separação. Contudo, os materialistas não conseguem compreender isso. Às vezes, eruditos materialistas pensam que Ele estava adoentado ou louco. O problema deles é que sempre se envolvem com gozo material dos sentidos e não conseguem entender os sentimentos dos devotos e do Senhor. Os materialistas têm ideias muito abomináveis. Eles acham que, com seus sentidos, podem desfrutar de objetos grosseiros diretamente perceptíveis e que, do mesmo modo, podem lidar com os aspectos transcendentais do Senhor Caitanya. Porém, só podemos entender o Senhor em consonância com os princípios estabelecidos pelos Gosvāmīs, encabeçados por Svarūpa Dāmodara. Doutrinas como essas dos nadīyā-nāgarīs, uma classe de pretensos devotos, não são jamais apresentadas por pessoas autorizadas como Svarūpa Dāmodara ou os seis Gosvāmīs. As ideias dos gaurāṅga-nāgarīs são meras invenções mentais, estando inteiramente na plataforma mental.

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