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VERSO 39

siddha-lokas tu tamasaḥ
pāre yatra vasanti hi
siddhā brahma-sukhe magnā
daityāś ca hariṇā hatāḥ

siddha-lokaḥ — o Siddhaloka, ou Brahman impessoal; tu — mas; tamasaḥ — de escuridão; pāre — além da jurisdição; yatra — onde; vasanti — residem; hi — certamente; siddhā — os espiritualmente perfeitos; brahmā-sukhe — na bem-aventurança transcendental de tornar-se uno com o Supremo; magnāḥ — absortos; daityāḥ ca — bem como os demônios; hariṇā — pela Suprema Personalidade de Deus; hatāḥ — mortos.

“Além da região da ignorância [a manifestação cósmica material], encontra-se o reino de Siddhaloka. Os Siddhas residem lá, absortos na bem-aventurança do Brahman. Demônios mortos pelo Senhor também alcançam esse reino.”

SIGNIFICADO—Tamaḥ significa escuridão. O mundo material é escuro, e, além do mundo material, está a luz. Em outras palavras, após atravessar toda a atmosfera material, pode-se chegar ao luminoso céu espiritual, cuja refulgência impessoal é conhecida como Siddhaloka. Filósofos māyāvādīs que aspiram a fundir-se no corpo da Suprema Personalidade de Deus, bem como pessoas demoníacas, tais como Kaṁsa e Śiśupāla, que são mortas por Kṛṣṇa, entram nessa refulgência Brahman. Yogīs que alcançam unidade através da meditação segundo o sistema de yoga de Patañjali também alcançam Siddhaloka. Este verso é do Brahmāṇḍa Purāṇa.

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