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VERSO 182

māyāvādam asac-chāstraṁ
pracchannaṁ bauddham ucyate
mayaiva vihitaṁ devi
kalau brāhmaṇa-mūrtinā

māyāvādam — a filosofia māyāvāda; asat-śāstram — escrituras falsas; pracchannam — coberto; bauddham — budismo; ucyate — afirma-se; mayā — por mim; eva — apenas; vihitam — realizada; devi — ó deusa do mundo material; kalau — na era de Kali; brāhmaa-mūrtinā — tendo o corpo de um brāhmaṇa.

“O senhor Śiva informou à deusa Durgā, a superintendente do mundo material: ‘Na era de Kali, assumo a forma de um brāhmaṇa e explico os Vedas por meio de escrituras falsas de maneira ateísta, similarmente à filosofia budista.’”

SIGNIFICADO—A palavra brāhmaa-mūrtinā neste verso refere-se ao fundador da filosofia māyāvāda, Śaṅkarācārya, que nasceu no distrito de Mālabara, ao sul da Índia. A filosofia māyāvāda afirma que o Senhor Supremo, as entidades vivas e a manifestação cósmica são todos transformações da energia ilusória. Para apoiar essa teoria ateísta, os māyāvādīs citam escrituras falsas, que tornam as pessoas destituídas de conhecimento transcendental e viciadas em atividades fruitivas e em especulação mental.

Este verso é uma citação do Padma Puṇa (Uttara-khaṇḍa 25.7).

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