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VERSO 15

taṁ mopayātaṁ pratiyantu viprā
gaṅgā ca devī dhṛta-cittam īśe
dvijopasṛṣṭaḥ kuhakas takṣako vā
daśatv alaṁ gāyata viṣṇu-gāthāḥ

tam — por esta razão; — me; upayātam — refugiado em; pratiyantu — simplesmente aceitai-me; viprāḥ — ó brāhmaṇas; gaṅgā — mãe Ganges; ca — também; devī — representante direta do Senhor; dhṛta — acolhidos; cittam — coração; īśe — ao Senhor; dvija-upasṛṣṭaḥ — criada pelo brāhmaṇa; kuhakaḥ — algo mágico; takṣakaḥ — a serpente alada; — ou; daśatu — que pique; alam — sem mais demora; gāyata — por favor, continuai cantando; viṣṇu-gāthāḥ — narração das façanhas de Viṣṇu.

Ó brāhmaṇas, apenas aceitai-me como uma alma rendida por inteiro e deixai que a mãe Ganges, a representante do Senhor, também me aceite dessa maneira, pois já acolhi os pés de lótus do Senhor em meu coração. Que a serpente alada – ou qualquer coisa mágica que o brāhmaṇa tenha criado – pique-me de uma vez. Somente desejo que todos vós continueis cantando os feitos do Senhor Viṣṇu.

SIGNIFICADO—Logo que uma pessoa se abandona completamente aos pés de lótus do Senhor Supremo, ela não teme nem um pouco a morte. A atmosfera criada pela presença de grandes devotos do Senhor às margens do Ganges e a completa aceitação dos pés de lótus do Senhor por parte de Mahārāja Parīkṣit foram garantias suficientes para o rei voltar ao Supremo. Assim, ele se livrou absolutamente de todo o medo da morte.

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