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VERSO 20

yaṁ vai vibhūtir upayāty anuvelam anyair
arthārthibhiḥ sva-śirasā dhṛta-pāda-reṇuḥ
dhanyārpitāṅghri-tulasī-nava-dāma-dhāmno
lokaṁ madhuvrata-pater iva kāma-yānā

yam — quem; vai — certamente; vibhūtiḥ — Lakṣmī, a deusa da fortuna; upayāti — espera por; anuvelam — ocasionalmente; anyaiḥ — pelos outros; artha — facilidade material; arthibhiḥ — por aqueles que desejam; sva-śirasā — sobre suas próprias cabeças; dhṛta — aceitando; pāda — dos pés; reṇuḥ — a poeira; dhanya — pelos devotos; arpita — oferecida; aṅghri — a Vossos pés; tulasī — das folhas de tulasī; nava — fresca; dāma — sobre a guirlanda; dhāmnaḥ — tendo um lugar; lokam — o lugar; madhu-vrata-pateḥ — do rei das abelhas; iva — como; kāma-yānā — está ansiosa por conseguir.

A deusa da fortuna, Lakṣmī, a poeira de cujos pés os outros usam sobre a cabeça, espera por Vós, como foi apontado, pois ela está ansiosa por conseguir um lugar na morada do rei das abelhas, que paira sobre a guirlanda fresca de folhas de tulasī oferecida a Vossos pés de lótus por algum venturoso devoto.

SIGNIFICADO—Como se descreveu anteriormente, tulasī alcançou todas as qualidades superiores por ser colocada aos pés de lótus do Senhor. A comparação feita aqui é muito boa. Assim como o rei das abelhas paira sobre as folhas de tulasī oferecidas aos pés de lótus do Senhor, Lakṣmī, a deusa que é procurada pelos semideuses, brāhmaṇas, vaiṣṇavas e todos os demais, sempre se ocupa em prestar serviço aos pés de lótus do Senhor. A conclusão é que ninguém pode ser o benfeitor do Senhor; na verdade, todos são servos do servo do Senhor.

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