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VERSO 28

kaumārīṁ darśayaṁś ceṣṭāṁ
prekṣaṇīyāṁ vrajaukasām
rudann iva hasan mugdha-
bāla-siṁhāvalokanaḥ

kaumārīm — exatamente adequadas à infância; darśayan — enquanto mostrava; ceṭām — atividades; prekṣanīyām — dignas de serem vistas; naja-okasām — pelos habitantes da terra de Vṛndāvana; rudan — chorando; iva — tal qual; hasan — rindo; mugdha — admirado; bāla-siṁha — leãozinho; avalokanaḥ — parecendo assim.

Ao manifestar Suas atividades exatamente adequadas à infância, o Senhor era visível apenas aos olhos dos residentes de Vṛndāvana. Ora Ele chorava, ora Ele ria, tal qual uma criança, e, agindo dessa maneira, Ele parecia um leãozinho.

SIGNIFICADO—Se alguém quiser desfrutar dos passatempos infantis do Senhor, terá que seguir os passos dos residentes de Vraja, tais como Nanda, Upananda e outros habitantes paternais. Pode ser que uma criança insista em ter algo e chore perdidamente para consegui-lo, perturbando toda a vizinhança, e então, imediatamente após conseguir a coisa desejada, ela ri. Esse chorar e rir é divertido para os pais e membros mais velhos da família, de forma que o Senhor simultaneamente chorava e ria dessa maneira e imergia Seus pais devotos no humor de prazer transcendental. Esses incidentes só são desfrutados pelos residentes de Vraja, tais como Nanda Mahārāja, e não pelos adoradores impersonalistas do Βrahman, ou do Paramātmā. Às vezes, ao ser atacado na floresta por demônios, Κṛṣṇa parecia ficar espantado, mas Ele olhava para eles como o filhote de um leão e os matava. Seus companheiros infantis também ficavam espantados e, quando voltavam para casa, narravam a história para seus pais, e todos apreciavam as qualidades de seu Κṛṣṇa. A criança Κṛṣṇa não pertencia apenas a Seus pais, Nanda e Yaśodā; Ele era o filho de todos os habitantes idosos de Vṛndāvana e o amigo de todos os meninos e de todas as meninas contemporâneos. Todos amavam Κṛṣṇa. Ele era a vida e alma de todos, incluindo os animais, as vacas e os bezerros.

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