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VERSO 25

para-cchandaṁ na viduṣā
puṣyamāṇo janena saḥ
anabhipretam āpannaḥ
pratyākhyātum anīśvaraḥ

para-chandam — o desejo de outrem; na — não; viduṣā — entendendo; puṣyamāṇaḥ — sendo mantida; janena — por pessoas; saḥ — ela; anabhipretam — em circunstâncias indesejáveis; āpannaḥ — caídas; pratyākhyātum — de recusar; anīśvaraḥ — incapaz.

Após sair do abdômen, a criança é entregue aos cuidados de pessoas incapazes de entender o que ela quer, pelas quais ela é cuidada. Incapaz de recusar qualquer coisa que lhe dão, ela se vê sujeita a circunstâncias indesejáveis.

SIGNIFICADO—Dentro do abdômen da mãe, a alimentação da criança estava sendo executada pelo próprio arranjo da natureza. A atmosfera dentro do abdômen não era nem um pouco agradável, mas, quanto à alimentação da criança, ela estava sendo feita apropriadamente pelas leis da natureza. Porém, ao sair do abdômen, a criança entra em uma atmosfera diferente. Ela quer comer algo, mas lhe dão algo diferente porque ninguém sabe o que ela quer realmente, e ela não pode recusar as coisas indesejáveis que lhe são dadas. Às vezes, a criança chora pelo seio da mãe, mas, como quem cuida dela pensa que é devido à dor de seu estômago que ela está chorando, ela lhe ministra algum tipo de remédio amargo. A criança não o quer, mas não pode recusá-lo. Posta em circunstâncias muito incômodas, seu sofrimento continua.

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