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VERSO 43

dehena jīva-bhūtena
lokāl lokam anuvrajan
bhuñjāna eva karmāṇi
karoty avirataṁ pumān

dehena — por causa do corpo; jīva-bhūtena — possuído pela entidade viva; lokāt — de um planeta; lokam — a outro planeta; anuvrajan — errando; bhuñjānaḥ — desfrutando; eva — assim; karmāṇi — atividades fruitivas; karoti — ela faz; aviratam — incessantemente; pumān — a entidade viva.

Devido a seu tipo de corpo em particular, a entidade viva materialista vagueia de um planeta a outro, acompanhando suas atividades fruitivas. Dessa maneira, ela se envolve em atividades fruitivas e desfruta os resultados incessantemente.

SIGNIFICADO—Quando a entidade viva está engaiolada no corpo material, ela se chama jīva-bhūta e, quando está livre do corpo material, chama-se brahma-bhūta. Mudando de corpo material nascimento após nascimento, ela viaja não somente pelas diferentes espécies de vida, mas também de um planeta a outro. O Senhor Caitanya diz que as entidades vivas, atadas por atividades fruitivas, erram dessa maneira por todo o universo, e se, por algum acaso, ou por atividades piedosas, elas entram em contato com um mestre espiritual fidedigno, pela graça de Kṛṣṇa, então elas obtêm a semente do serviço devocional. Após obter essa semente, se alguém a planta em seu coração e a rega por meio de ouvir e cantar, a semente cresce até se transformar numa grande planta, produzindo frutos e flores que a entidade viva pode desfrutar, mesmo neste mundo material. Essa é a chamada fase brahma-bhūta. Em sua condição designada, a entidade viva é chamada de materialista, e, ao libertar-se de todas as designações, quando é plenamente consciente de Kṛṣṇa, ocupada em serviço devocional, ela é chamada de liberada. A menos que alguém obtenha a oportunidade de se associar com um mestre espiritual genuíno pela graça do Senhor, não há possibilidade de se libertar do ciclo de nascimentos e mortes pelas diferentes espécies de vida e através de planetas de diversos níveis.

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