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VERSO 38

puruṣasya ca saṁsthānaṁ
svarūpaṁ vā parasya ca
jñānaṁ ca naigamaṁ yat tad
guru-śiṣya-prayojanam

puruṣasya — da entidade viva; ca — também; saṁsthānam — existência; svarūpam — identidade; — ou; parasya — do Supremo; ca — também; jñānam — conhecimento; ca — também; naigamam — quanto às Upaniṣads; yat — isto; tat — ο mesmo; guru — mestre espiritual; śiṣya — discípulo; prayojanam — necessidade.

Quais são as verdades relativas às entidades vivas e à Suprema Personalidade de Deus? Quais são as suas identidades? Quais são os valores específicos do conhecimento nos Vedas, e quais são as necessidades para ο mestre espiritual e seus discípulos?

SIGNIFICADO—As entidades vivas são constitucionalmente servas do Senhor, que pode aceitar todos os tipos de serviços de todos. Afirma-se com clareza (Bhagavad-gītā 5.29) que ο Senhor é ο desfrutador supremo dos benefícios de todos os sacrifícios e penitências, ο proprietário de tudo que se manifesta e ο amigo de todas as entidades vivas. Essa é a Sua verdadeira identidade. Portanto, quando a entidade viva aceita essa propriedade suprema do Senhor e age com essa atitude, ela recupera sua identidade verdadeira. A fim de elevar a entidade viva a esse padrão de conhecimento, há necessidade da associação espiritual. Ο mestre espiritual fidedigno deseja que seus discípulos conheçam ο processo de prestar transcendental serviço ao Senhor, e os discípulos também sabem que têm de aprender sobre ο relacionamento eterno entre Deus e a entidade viva com uma alma autorrealizada. Para disseminar ο conhecimento transcendental, é preciso abster-se de atividades mundanas valendo-se da iluminação no conhecimento em termos da sabedoria védica. Essa é a essência de todas as perguntas feitas neste verso.

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